quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Doenças respiratórias causadas pela poluição do Ar

Doenças respiratórias causadas pela poluição do Ar
Estudos revelam que a quantidade de resíduos lançados pelo tráfego excessivo de veículos e pela atividade industrial, principalmente nos centros urbanos, tem afetado a qualidade do ar, prejudicando as condições de saúde da população. O monóxido de carbono (CO) emitido pelos automóveis é o principal poluente nas grandes cidades e se inalados diariamente e com freqüência, os gases poluentes afetam diretamente o sistema respiratório, causando doenças como rinite, bronquite, pneumonia e asma.

ASMA

É uma doença inflamatória crônica e afeta indivíduos de todas as idades. Mais especificamente a asma é uma inflamação dos brônquios que sofrem um estreitamento por inchaço das paredes, provocada pela inflamação, pela contração dos músculos que estão ao redor dos brônquios e pelo aumento de produção de escarro.

BRONQUITE (ou asma)

É uma doença pulmonar caracterizada pela inflamação dos brônquios. Existem outros tipos de bronquite, como a bronquite crônica do fumante inveterado, a bronquite catarral aguda (inflamação aguda, mas reversível, dos brônquios) e a bronquiolite. Esta última, comum na infância.


PNEUMONIA

É conhecida como uma doença que vem do frio, pois no inverno há um aumento de sua incidência, principalmente em idosos, crianças, e fumantes.

Trata-se de uma infecção aguda que pode atingir parcial ou inteiramente os pulmões e caso não seja bem tratada pode levar ao óbito.

RINITE

É uma inflamação das mucosas do nariz, geralmente crônica, e quase sempre é causada por alergias. Ela ajuda a aumentar as ocorrências de sinusites e otites, contribuindo em determinados casos para o crescimento desarmônico crânio facial. Estudos constataram que a rinite alérgica atinge cerca de 20 % à 30% da população e sua maior ocorrência é nos dias frios e nas mudanças bruscas de temperatura.



Quando inalado em níveis muito altos, o CO provoca náuseas e dor de cabeça, além de agravar problemas cardíacos. No período do inverno, entre os meses de maio e setembro, época em que as condições atmosféricas favorecem a concentração de poluentes, o risco de morte por doenças respiratórias pode aumentar até 12%. Nessa época, a procura por atendimento em prontos socorros infantis cresce 25%.

O excesso de óxido de enxofre na atmosfera provoca tosse e bronquite crônica nas crianças e falta de ar e enfisema pulmonar nos idosos. O óxido de nitrogênio e os hidrocarbonetos ocasionam irritação de olhos, nariz e pele.

As partículas inaláveis, presentes na fuligem lançada por veículos e chaminés industriais, além de irritar os olhos, causam doenças respiratórias crônicas e queda da resistência às infecções. O município de Cubatão (SP) é o que possui a maior concentração de material particulado no Brasil, com 90 microgramas por m³. De acordo com o Bird, o índice aceitável é de 50. Para tentar controlar a poluição do ar nas cidades, o Conama criou, em 1986, o Programa de Controle da Poluição do Ar para Veículos Automotores (Proconve), que estabeleceu limites para a emissão de poluentes.

Segundo técnicos do Ministério do Meio Ambiente, os veículos emitiam até 50 g de CO por km rodado, índice de poluição considerado alto.

O programa previu etapas e prazos para a indústria automobilística equipar os carros novos com filtros e catalisadores que reduzissem esse valor para 1 ou 2g por km rodado. Hoje é preciso 28 veículos novos para lançar na atmosfera uma quantidade de CO equivalente à emitida por um carro fabricado em 1980. A modificação contribuiu para reduzir em 21,4% a taxa de emissão de CO, a partir de 1997, nas grandes cidades.

Bibliografia

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/doencas-respiratorias/

Aluna: Nathália S. Velasco

3° ano do Ensino Médio Colégio Gomes Pereira