sexta-feira, 19 de março de 2010

Nós e o aquecimento global

Nós e o aquecimento global
Esta é a grande oportunidade para refletirmos: porque chegamos a esta situação? E repensarmos o futuro: valores, maneira de viver, de consumir, de produzir e de se organizar

O aquecimento global, comprovado por 100% dos cientistas, pesquisadores e observadores, é seguramente o maior desafio e perigo que a humanidade já enfrentou. O derretimento das calotas polares está elevando o nível do mar, podendo, nas próximas décadas, deixar em baixo d'água a maior parte das cidades costeiras. Terras agricultáveis estão se transformando em desertos e altas temperaturas tornarão inabitáveis as áreas hoje ocupadas. A queda econômica, as intensas migrações e a escassez dos recursos naturais instalarão conflitos nunca antes imaginados. A vida humana no planeta poderá se tornar inviável.
Como em qualquer situação de risco, esta é também uma grande oportunidade de refletir sobre o que nos levou a esta terrível situação, a repensar os rumos da humanidade, a nossa maneira de viver, consumir, produzir, de nos organizar em sociedade, os nossos valores. Afinal, a devastação do planeta está ocorrendo pela ação humana e comandada não por algum grupo terrorista ou revolucionário.
São as nações ditas "desenvolvidas", aquelas que têm comandando todo o processo de globalização, que possuem o poder financeiro, econômico, tecnológico, cultural e político, que se constituem como modelo e que têm imposto comportamentos, hábitos, visão de mundo e valores ao restante do planeta, as grandes responsáveis pela poluição causadora do aquecimento global. Praticamente toda a humanidade foi levada a admirar e perseguir o modelo de desenvolvimento destes países, seu padrão de consumo, a valorizar o acúmulo de bens como sinônimo de sucesso pessoal (por exemplo, o carro como símbolo de status), a incentivar a competição interminável como regra de relacionamento coletivo (o mercado, a política, os postos de trabalho e o esporte disputados com ferocidade cada vez maior).
É sabido que a pergunta certa já é meia ciência. Este é o momento de se fazer, diante de cada situação, de cada cenário e cada decisão perguntas essenciais: para que?, por que?, quais serão as conseqüências? Para que vivemos, estudamos ou trabalhamos? Qual é o sentido de nossas vidas? Por que as coisas são como são? Por que pessoas, organizações, governos, empresas, todos muito bem informados continuam a agir como se nada estivesse acontecendo e acreditando que magicamente o desastre será evitado? Por que trabalhamos tanto para produzir produtos que exaurem o planeta enquanto os que não o esgotam, como as atividades culturais, educacionais, de apoio aos mais necessitados, de solidariedade humana (tão necessários à imensa maioria da população mundial) são tão pouco valorizadas? Por que a humanidade gasta $1 trilhão anualmente em exércitos e armamentos e não consegue juntar 15% deste valor ($150 bilhões) para que as metas do milênio (que apontam para o desenvolvimento sustentável) sejam atingidas?
Por que não demos ouvidos aqueles que nos alertaram (nos tempos que a população de São Paulo nadava, pescava e bebia as águas dos rios Tietê e Pinheiros) que o nosso modelo de desenvolvimento iria acabar com os nossos rios e florestas? Por que, apesar da devastação ambiental, continuamos com o mesmo modelo de desenvolvimento? Por que não cuidamos do meio ambiente, não mudamos nossa matriz energética, nossos sistemas produtivos, nossos hábitos de consumo tendo conhecimentos, tecnologia e recursos para isso? Quem financia as campanhas dos políticos que mantêm o atual padrão do nosso crescimento econômico? Por que somos tão passivos, conformados e autores e colaboradores deste modelo econômico tão absurdo, injusto e predador? O bem estar se materializa unicamente por este sistema de consumo?
O historiador e jornalista britânico Anatol Lieven pergunta a respeito das terríveis conseqüências do aquecimento global: "Se isso acontecer, o que nossos descendentes farão com uma cultura política e de mídia que dedica pouca atenção a esta ameaça em comparação com esportes, bens de consumo, lazer e uma ameaça terrorista comparativamente insignificante? Eles lembrarão de nós como grandes modelos do progresso e da liberdade? Mais provavelmente, cuspirão em nossos túmulos".
*Oded Grajew, é presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, membro do Conselho do Pacto Global, das Nações Unidas; idealizador do Fórum Social Mundial; idealizador e ex-presidente da Fundação Abrinq (período 1990-1998); membro do Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico; ex-assessor do Presidente da República (2003)
Divulgação
Oded Grajew é conselheiro do Planeta SustentávelO aquecimento global, comprovado por 100% dos cientistas, pesquisadores e observadores, é seguramente o maior desafio e perigo que a humanidade já enfrentou. O derretimento das calotas polares está elevando o nível do mar, podendo, nas próximas décadas, deixar em baixo d'água a maior parte das cidades costeiras. Terras agricultáveis estão se transformando em desertos e altas temperaturas tornarão inabitáveis as áreas hoje ocupadas. A queda econômica, as intensas migrações e a escassez dos recursos naturais instalarão conflitos nunca antes imaginados. A vida humana no planeta poderá se tornar inviável.
Como em qualquer situação de risco, esta é também uma grande oportunidade de refletir sobre o que nos levou a esta terrível situação, a repensar os rumos da humanidade, a nossa maneira de viver, consumir, produzir, de nos organizar em sociedade, os nossos valores. Afinal, a devastação do planeta está ocorrendo pela ação humana e comandada não por algum grupo terrorista ou revolucionário.
São as nações ditas "desenvolvidas", aquelas que têm comandando todo o processo de globalização, que possuem o poder financeiro, econômico, tecnológico, cultural e político, que se constituem como modelo e que têm imposto comportamentos, hábitos, visão de mundo e valores ao restante do planeta, as grandes responsáveis pela poluição causadora do aquecimento global. Praticamente toda a humanidade foi levada a admirar e perseguir o modelo de desenvolvimento destes países, seu padrão de consumo, a valorizar o acúmulo de bens como sinônimo de sucesso pessoal (por exemplo, o carro como símbolo de status), a incentivar a competição interminável como regra de relacionamento coletivo (o mercado, a política, os postos de trabalho e o esporte disputados com ferocidade cada vez maior).
É sabido que a pergunta certa já é meia ciência. Este é o momento de se fazer, diante de cada situação, de cada cenário e cada decisão perguntas essenciais: para que?, por que?, quais serão as conseqüências? Para que vivemos, estudamos ou trabalhamos? Qual é o sentido de nossas vidas? Por que as coisas são como são? Por que pessoas, organizações, governos, empresas, todos muito bem informados continuam a agir como se nada estivesse acontecendo e acreditando que magicamente o desastre será evitado? Por que trabalhamos tanto para produzir produtos que exaurem o planeta enquanto os que não o esgotam, como as atividades culturais, educacionais, de apoio aos mais necessitados, de solidariedade humana (tão necessários à imensa maioria da população mundial) são tão pouco valorizadas? Por que a humanidade gasta $1 trilhão anualmente em exércitos e armamentos e não consegue juntar 15% deste valor ($150 bilhões) para que as metas do milênio (que apontam para o desenvolvimento sustentável) sejam atingidas?
Por que não demos ouvidos aqueles que nos alertaram (nos tempos que a população de São Paulo nadava, pescava e bebia as águas dos rios Tietê e Pinheiros) que o nosso modelo de desenvolvimento iria acabar com os nossos rios e florestas? Por que, apesar da devastação ambiental, continuamos com o mesmo modelo de desenvolvimento? Por que não cuidamos do meio ambiente, não mudamos nossa matriz energética, nossos sistemas produtivos, nossos hábitos de consumo tendo conhecimentos, tecnologia e recursos para isso? Quem financia as campanhas dos políticos que mantêm o atual padrão do nosso crescimento econômico? Por que somos tão passivos, conformados e autores e colaboradores deste modelo econômico tão absurdo, injusto e predador? O bem estar se materializa unicamente por este sistema de consumo?
O historiador e jornalista britânico Anatol Lieven pergunta a respeito das terríveis conseqüências do aquecimento global: "Se isso acontecer, o que nossos descendentes farão com uma cultura política e de mídia que dedica pouca atenção a esta ameaça em comparação com esportes, bens de consumo, lazer e uma ameaça terrorista comparativamente insignificante? Eles lembrarão de nós como grandes modelos do progresso e da liberdade? Mais provavelmente, cuspirão em nossos túmulos".

by:Tamara Elizeu

domingo, 14 de março de 2010

Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta

Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta
" Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada.
O ontem e o amanhã.” Mahatma Ghandi

1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo

O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade. A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.

2. Poupe Água e Energia

A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear

3. Não Desperdice

Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados

4. Cuide dos Animais e Plantas

Os animais – assim como as plantas (“A Vida Secreta das Plantas”) - sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles tem tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Seja responsável com os animais e as plantas sob sua responsabilidade. Não deixe que sofram desnecessariamente, cuide para que tenham água, alimento, conforto. Recuse a se divertir em rodeios e circos com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimentos dos animais. Empreste sua voz às plantas e animais que sofrem por que eles não tem como se defender.

5. Cuide das Árvores

Ajude a defender as árvores e florestas existentes. Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.

6. Não Polua

Use o menos possível o automóvel, programando suas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito estufa, engarrafa o trânsito. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveja seu comportamento, suas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e mude o que estiver provocando poluição ou degradação ambiental. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

7. Coleta seletiva de lixo

Lixo não existe. O que chamamos de lixo é matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos para fabricar novos produtos retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantenha duas vasilhas em sua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumule o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminhe à reciclagem. Se não houver coleta de lixo seletivo em sua comunidade encaminhe um abaixo-assinado às autoridades. Enquanto isso, procure doar seu material para quem faz reciclagem O material ‘úmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais. Cultive uma horta mesmo que em vasos e caixas e faça uma composteira mesmo que pequena, numa caixa.

8. Conheça e conviva com a natureza

Mantenha o contato com a natureza. Faça passeios na floresta, tome banho de cachoeira, vá à praia, contemple o por-de-sol, a lua cheia. Coloque os pés no chão. Cultive uma horta, um jardim. Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa. Procure no dicionário palavras como saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradáveis etc. Faça um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.

9. A natureza não vota e nem se defende. Faça você por ela!

Mesmo sozinho você pode denunciar as agressões ambientais. Escreva às autoridades, ao SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor de empresas, às autoridades, aos políticos, à imprensa. Participe de campanhas pela internet ou pessoalmente. Na hora de votar, escolha representantes comprometidos com a causa ambiental e acompanhe o mandato. Escreva a ele com sugestões e críticas que melhore a atuação na defesa do meio ambiente. Participe de atividades voluntárias e de alguma organização da sociedade civil sem fins lucrativos em sua comunidade.

10. Crie um clube de amigos do planeta na escola, ou associação!

A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de atuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA AÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE como plantar e cuidar das novas árvores, fazer coletas de sementes e produzir novas mudas, denunciar agressões ambientais, ajudar a implantar a coleta seletiva de lixo na escola, etc. Faça um PLANEJAMENTO COOPERATIVO envolvendo a todos para que tomem conhecimento da situação, proponham substituições de materiais e comportamentos, estabelecem metas quantitativas e períodos de tempo para promover as mudanças pretendidas.


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Fonte: http://www.jornaldomeioambiente.com.br/GestaoAmbiental/dezmandamentos.asp

by:Thamiris Alves

segunda-feira, 8 de março de 2010

DEZ COISAS A SE FAZER

Você quer ajudar a parar o aquecimento global?
Aqui estão 10 coisas que você pode fazer (e também a quantidade de dióxido de carbono que você vai deixar de emitir).

Troque uma lâmpada
Substituir uma lâmpada comum por uma lâmpada fluorecente evitará a emissão de 80 kilos de dióxido de carbono por ano.

Dirija menos
Ande, vá de bicicleta, faça revesamento de carros e use o sistema de transportes com mais frequência. Voce deixará de emitir 1 kilo de dióxido de carbono por cada 3,5 km que voce deixar de dirigir.

Confira os pneus
Manter seus pneus calibrados corretamente pode diminuir em mais de 3% o consumo de gasolina/álcool. Cada litro de combustível economizado reduz 2,5 kilos de emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

Use menos água quente
Aquecer a água demanda muita energia. Instale um chuveiro de baixa pressão e você deixará de emitir 180 kilos de dióxido de carbono por ano.

Recicle
Você pode reduzir 600 kilos na emissão de dióxido de carbono por ano se reciclar o lixo produzido em sua casa.

Evite produtos com muitas embalagens
Você pode deixar de emitir 600 kilos de dióxido de carbono se diminuir em 10% a quantidade de lixo que produz,

Coma menos carne
A produção de 1 caloria de proteína animal queima dez vezes mais combustíveis fosseis e emite dez vezes mais gás carbônico que a produção de 1 caloria de proteína vegetal. O Brasil ocupa o quarto lugar com maior responsabilidade pelo efeito estufa por conta das queimadas para pastagens.

Plante uma árvore
Uma única árvore absorverá 1 tonelada de dióxido de carbono durante sua vida.

Desligue os aparelhos eletrônicos
Simplesmente desligar sua televisao, DVD player, som e computador quando não estão sendo utilizados, reduzirá a emissão de toneladas de dióxido de carbono por ano.

Espalhe essas informações!


by: Tamara Elizeu

sexta-feira, 5 de março de 2010

Queda no desmate poupa 300 milhões de toneladas de CO2

25/11/2009 - 07h56
Queda no desmate poupa 300 milhões de toneladas de CO2
Redação 24 Horas News

A redução do desmatamento na Amazônia no ano passado foi responsável por um corte de quase 300 milhões de toneladas no lançamento de gás carbônico na atmosfera, mostra estudo apresentado nesta terça-feira (24) na abertura dos trabalhos da versão "tropical" do IPCC, o painel do clima da ONU.
O Painel Brasileiro de Mudanças do Clima organizará informações da produção científica do país sobre o corte das emissões de carbono e os efeitos do aquecimento global, disse Suzana Kahn, secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.
"O Brasil é responsável por 4% a 4,5% das emissões globais e a tendência é reduzir", destacou Carlos Nobre, presidente do conselho diretor do painel.
O estudo apresentado ontem, na primeira reunião do painel brasileiro, detalhou as emissões de gás carbônico na floresta amazônica. A pesquisadora do Inpe Ana Paula Dutra de Aguiar estima em 800 milhões de toneladas de CO2 a emissão anual média por desmate entre 1998 e 2008.
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=312473

by:Jéssica Alves Gonçalves

terça-feira, 2 de março de 2010

Um mundo melhor começa em nós

Todos nós desejamos viver num mundo melhor, mais pacífico, fraterno e ecológico. O problema é que as pessoas sempre esperam que esse mundo melhor comece no outro. Por exemplo: preferem esperar que um vizinho ou amigo convide para plantar uma árvore ou começar uma coleta seletiva de lixo, em vez de tomar a iniciativa.

Tem gente que acha mais fácil ficar reclamando que ninguém ajuda, mas não se perguntam se estão fazendo a sua parte em defesa do Planeta. Uma coisa é certa, para conseguir convencer os outros a modificarem seus hábitos, precisamos mo­dificar os nossos primeiro, não é mesmo?

Se queremos um planeta preservado, de verdade, não basta apenas lutar contra poluidores e depredadores. É preciso também nos esforçar para mudar nossos valores consumistas, hábitos e com­portamentos que provocam poluição, atitudes predatórias com os animais, as plantas e o meio ambiente. Mas só isso não basta, pois não há coerência em quem ama os animais e as plantas, mas explora, humilha, discrimina, odeia seus semelhantes. Por isso, precisamos, além nos tornarmos ambientalmente corretos em nossas ações, nos esforçarmos para sermos também mais fraternos, democráticos, justos e pacíficos com os nossos semelhantes.

Por outro lado, é importante não ficar es­perando a perfeição individual - pois isso é inatingível. O fato de adquirirmos consciência ambiental, não nos faz perfeitos nem mais democráticos, ainda assim é preciso agir. O importante é que tenhamos o compromisso de ser melhor todo dia, procurando sempre nos superarmos.

by:Thamiris Alves