quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Doenças respiratórias causadas pela poluição do Ar

Doenças respiratórias causadas pela poluição do Ar
Estudos revelam que a quantidade de resíduos lançados pelo tráfego excessivo de veículos e pela atividade industrial, principalmente nos centros urbanos, tem afetado a qualidade do ar, prejudicando as condições de saúde da população. O monóxido de carbono (CO) emitido pelos automóveis é o principal poluente nas grandes cidades e se inalados diariamente e com freqüência, os gases poluentes afetam diretamente o sistema respiratório, causando doenças como rinite, bronquite, pneumonia e asma.

ASMA

É uma doença inflamatória crônica e afeta indivíduos de todas as idades. Mais especificamente a asma é uma inflamação dos brônquios que sofrem um estreitamento por inchaço das paredes, provocada pela inflamação, pela contração dos músculos que estão ao redor dos brônquios e pelo aumento de produção de escarro.

BRONQUITE (ou asma)

É uma doença pulmonar caracterizada pela inflamação dos brônquios. Existem outros tipos de bronquite, como a bronquite crônica do fumante inveterado, a bronquite catarral aguda (inflamação aguda, mas reversível, dos brônquios) e a bronquiolite. Esta última, comum na infância.


PNEUMONIA

É conhecida como uma doença que vem do frio, pois no inverno há um aumento de sua incidência, principalmente em idosos, crianças, e fumantes.

Trata-se de uma infecção aguda que pode atingir parcial ou inteiramente os pulmões e caso não seja bem tratada pode levar ao óbito.

RINITE

É uma inflamação das mucosas do nariz, geralmente crônica, e quase sempre é causada por alergias. Ela ajuda a aumentar as ocorrências de sinusites e otites, contribuindo em determinados casos para o crescimento desarmônico crânio facial. Estudos constataram que a rinite alérgica atinge cerca de 20 % à 30% da população e sua maior ocorrência é nos dias frios e nas mudanças bruscas de temperatura.



Quando inalado em níveis muito altos, o CO provoca náuseas e dor de cabeça, além de agravar problemas cardíacos. No período do inverno, entre os meses de maio e setembro, época em que as condições atmosféricas favorecem a concentração de poluentes, o risco de morte por doenças respiratórias pode aumentar até 12%. Nessa época, a procura por atendimento em prontos socorros infantis cresce 25%.

O excesso de óxido de enxofre na atmosfera provoca tosse e bronquite crônica nas crianças e falta de ar e enfisema pulmonar nos idosos. O óxido de nitrogênio e os hidrocarbonetos ocasionam irritação de olhos, nariz e pele.

As partículas inaláveis, presentes na fuligem lançada por veículos e chaminés industriais, além de irritar os olhos, causam doenças respiratórias crônicas e queda da resistência às infecções. O município de Cubatão (SP) é o que possui a maior concentração de material particulado no Brasil, com 90 microgramas por m³. De acordo com o Bird, o índice aceitável é de 50. Para tentar controlar a poluição do ar nas cidades, o Conama criou, em 1986, o Programa de Controle da Poluição do Ar para Veículos Automotores (Proconve), que estabeleceu limites para a emissão de poluentes.

Segundo técnicos do Ministério do Meio Ambiente, os veículos emitiam até 50 g de CO por km rodado, índice de poluição considerado alto.

O programa previu etapas e prazos para a indústria automobilística equipar os carros novos com filtros e catalisadores que reduzissem esse valor para 1 ou 2g por km rodado. Hoje é preciso 28 veículos novos para lançar na atmosfera uma quantidade de CO equivalente à emitida por um carro fabricado em 1980. A modificação contribuiu para reduzir em 21,4% a taxa de emissão de CO, a partir de 1997, nas grandes cidades.

Bibliografia

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/doencas-respiratorias/

Aluna: Nathália S. Velasco

3° ano do Ensino Médio Colégio Gomes Pereira

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Selo verde

Selo verde

Selo Verde é um rótulo colocado em produtos comerciais, que indica que sua produção foi feita atendendo a um conjunto de normas pré-estabelecidas pela instituição que emitiu o selo.
O Selo Verde atesta, por meio de uma marca colocada voluntariamente pelo fabricante, que determinados produtos são adequados ao uso e apresentam menor impacto ambiental em relação a outros similares. A diferença de rotulagem ambiental para a Certificação de Sistema de Gestão Ambiental é que o que está sendo certificado é o produto, e não o seu processo produtivo.
O principal objetivo é deixar claro para o consumidor que o produto que está de acordo com critérios de excelência de qualidade. Não se pode confundir, também, com etiquetas de advertência de uso compulsório, que contém indicações de que o produto pode ser danoso à saúde, tal como as impressas nos maços de cigarros, ou etiquetas informativas de reciclabilidade.
A aceitação do Selo Verde pelo consumidor é garantida pela confiança depositada no emitente do selo. Daí a importância da agência normatizadora internacional, ou de grande prestígio no mercado.


Menos de 1% tem o selo verde

Leonardo Coutinho - Veja - 07-11-2005


Poucas madeireiras têm padrão de excelência. São justamente elas que mais sofrem com o Ibama

Apenas 20% das 3.000 madeireiras que atuam na Amazônia respeitam as leis ambientais e trabalhistas do país. Dessas, só quinze, o equivalente a 0,5% do total, exercem sua atividade com padrão de excelência que preenche todos os requisitos internacionais de preservação ambiental. Não cortam árvores raras ou jovens e respeitam um intervalo de 25 anos para explorar uma mesma área - medida que permite a regeneração da floresta. Seus empregados dispõem de bons alojamentos, comida e escola para os filhos. Por seguirem esses princípios, receberam o certificado Forest Stewardship Council (FSC), um tipo de ISO 9000 das madeireiras que é conhecido como selo verde. São empresas que deveriam ter atenção especial do governo. Deveriam. Mas elas são as madeireiras mais penalizadas por ele.
Na semana passada, uma das quinze serrarias que tinham o selo verde, a fábrica de compensados Gethal Amazonas, fechou as portas. Motivo? O Ibama protelou a concessão de novas autorizações para que ela extraísse madeira da floresta Amazônica. "Assumimos que as autorizações sairão tarde demais", admite Antonio Carlos Hummel, diretor de florestas do Ibama. Como usa padrão internacional de exploração, a Gethal não derrubou árvores ilegalmente. Sobreviveu até outubro vendendo estoques. Quando eles acabaram, demitiu seus 720 funcionários e saiu do ramo. "Quisemos dar bom exemplo, mas o governo nos tratou como se operássemos na ilegalidade", diz Carlos Alberto Guerreiro, o principal executivo da empresa.
Ao que tudo indica, a companhia não quebrou por ineficiência. Mesmo seguindo as regras do selo verde, ela vinha conseguindo competir com as madeireiras chinesas, que há cinco anos dominam o mercado mundial. Ela se mantinha mesmo operando com margens de lucro muito baixas. O caso da Gethal não é exceção. Neste ano, o Ibama também não concedeu nenhuma autorização para outras sete serrarias detentoras do selo verde, que, juntas, respondem por 90% da produção de madeira certificada da Amazônia. A situação tende a se agravar em 2006. Depois que a Gethal quebrou, o Ibama prometeu desengavetar as autorizações. Mesmo que o órgão cumpra a promessa imediatamente, as madeireiras só terão um mês para retirar da floresta toda a matéria-prima de que precisam. Isso porque o corte é permitido apenas durante a seca, que acaba em dezembro. Pelo menos outras duas empresas estão em situação semelhante à da Gethal. A multinacional Precious Woods deve suspender as atividades nesta semana, quando seus estoques terminam. Desde o ano passado, a produção da Cikel, uma das maiores madeireiras do país, caiu pela metade. Quatrocentos de seus 1 300 empregados foram demitidos. Como a companhia não acumulou madeira suficiente para sobreviver em 2006, as demissões devem continuar. Outras empresas desistiram de esperar pelo Ibama. A Orsa Florestal, por exemplo, conseguiu na Justiça uma liminar que lhe garante o corte legal de madeira. Assim, explora a maior área de manejo sustentado da Amazônia graças a uma medida judicial.
O Ibama acredita que preserva a floresta quando protela a concessão de autorizações. Mas faz o oposto. Ao impedir que empresas sérias prosperem, o órgão abre espaço para devastadores. Hoje, 2 400 madeireiras cometem atrocidades na floresta. Desmatam, derrubam espécies ameaçadas e usam métodos que destroem, pelo menos, metade da vegetação da área onde atuam. Só estão em operação porque o Ibama não tem fiscais suficientes. "Neutralizar o madeireiro que cumpre a lei é uma maneira de favorecer o mercado ilegal, que está cada vez mais aquecido", diz José Natalino Silva, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), outro órgão do governo. O incentivo à ilegalidade produziu estímulos negativos até na população ribeirinha, que aderiu ao comércio ilegal de madeira. Ela avança sobre a floresta sem autorização porque sabe que o governo é incapaz de puni-la. Afirma Claudia Azevedo-Ramos, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam): "O governo os ensina a sobreviver na ilegalidade".

by:Jéssica Alves e Tamara.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O PVC e a saúde humana

Dos plásticos comuns, o PVC é o maior problema ambiental. É o mais resistente à degradação (em condições normais, pode durar 400 a 500 anos) e sua combustão ou lenta decomposição - como a de qualquer outro produto orgânico clorado - pode gerar dioxinas e milhares de outras substâncias de propriedades mal conhecidas, mas capazes de permanecer décadas ou séculos no ambiente, o que também ocorre com os plastificantes que tornam o PVC utilizável (notadamente os ftalatos). Além disso, a diversidade das formulações desses plastificantes e de outros aditivos - que constituem 5 a 20% de sua massa - faz com que a reciclagem do PVC seja problema semelhante a reciclar plásticos misturados, originando um material de baixa qualidade com aplicações limitadas. Na prática, essa reciclagem nunca passou de projeto-piloto e parece ser economicamente inviável.

Dioxinas e furanos resultantes da combustão ou decomposição do PVC (e de outros produtos organoclorados), assim como ftalatos utilizados na sua formulação têm sido detectados no mar, lagos e rios, na chuva, solo e sedimentos de todo o globo - um documento do Greenpeace classifica o plastificante DOP ou DEHP, que representa 90% da produção mundial de ftalatos, como o mais abundante dos poluentes ambientais. Por resistirem décadas ou séculos à degradação, tais produtos são reconhecidamente poluentes orgânicos persistentes (POPs), mas ainda há polêmica quanto ao seu exato impacto ambiental. Muitos estudos têm apontado correlações de algumas dessas substâncias com perturbações do sistema hormonal de seres vivos, o que os qualifica como EDCs (endocrine-disrupting chemicals, em português, Pertubações Endócrino-Químico). Não só prejudicam a reprodução de espécies selvagens, como também provocam disfunções da sexualidade humana, efeitos que têm sido verificados com concentrações extremamente baixas e às vezes com efeitos sinérgicos (sua mistura no ambiente tem efeitos maiores que a soma dos efeitos individuais). Entretanto, os mecanismos dessas perturbações ainda não são foram inteiramente compreendidos, o que ainda permite dúvidas quanto à existência de uma relação de causa e efeito.Também têm sido levantadas correlações, menos conclusivas, entre esses produtos e certas formas de câncer e problemas neurológicos.
Cerca de 12% dos produtos de PVC têm ciclo de vida de até 2 anos, 24% de 2 a 15 anos e 64% de 15 a 100 anos. O primeiro grupo, que inclui principalmente embalagens e produtos descartáveis de PVC flexível, é o que inspira preocupações mais imediatas aos ambientalistas, não só pela vida curta e maior presença no lixo domiciliar, como também por utilizar maior concentração de ftalatos. Suécia e Dinamarca estão estudando restringir ou banir por etapas o PVC flexível, em muitos casos facilmente substituído por polietilenos ou PET. Entretanto, mesmo nesse grupo existem aplicações onde a resistência do PVC é praticamente insubstituível, como em certos usos hospitalares (bolsas de soro e sangue, sondas etc., que usam o ftalato DOP). Nas aplicações de maior durabilidade - principalmente construção civil - a substituição do PVC por outros plásticos comuns é mais difícil e a alternativa é freqüentemente o retorno a materiais mais tradicionais e mais caros; ainda assim, algumas municipalidades européias já restringem o uso do PVC como material de construção.

A solução é combinar soluções

A minimização dos problemas ambientais ligados a plásticos será, provavelmente, o resultado de uma combinação de diversas soluções: reciclagem, biodegradabilidade, incineração controlada, restrições ao uso de certos plásticos e aditivos e sua substituição gradual por outros produtos mais degradáveis ou mais recicláveis (o que tem favorecido principalmente o PELBD e o PET)


by: Ramon Brandão

domingo, 12 de setembro de 2010

Reduce,reuse and recycle

Jack Johnson mostrou-se uma pessoa muito preocupada com as questões do meio ambiente nesse video --> http://www.youtube.com/watch?v=uSM2riAEX4U
Nele,Jack Johnson mostra qual é a importancia dos três "R" Reduce,reuse and recycle "Reduzir,reusar e reciclar",na música ele diz a importância e ensina a crianças como reduzir,reusar e reciclar,como disse antes,além disso mostra que as vezes até cuidando do meio ambiente uma música pode sair,e a importância desse ato.

Letra The 3 R's
tradução...
Os 3 R’s
Três é um número mágico
Sim, é um número mágico
Porque duas vezes três é seis
E três vezes seis é dezoito
E a décima oitava letra do alfabeto é R
Nós temos três R’s sobre os quais vamos falar hoje
Temos que aprender a
Reduzir, reusar, reciclar
Reduzir, reusar, reciclar
Reduzir, reusar, reciclar
Reduzir, reusar, reciclar
Se você vai ao Mercado comprar suco
Tem que levar suas próprias sacolas e reduzir o lixoE se seu irmão ou sua irmã têm roupas legais
Você pode experimentá-las antes de comprar mais roupas
Reuse, nós temos que aprender a reusar
E se os dois primeiros R’s não funcionarem
E se você tem que produzir lixo
Não jogue fora
Recicle, nós temos que aprender a reciclar
Nós temos que aprender a
Reduzir, reusar, reciclar
Reduzir, reusar, reciclar
Reduzir, reusar, reciclar
Reduzir, reusar, reciclar
Porque três é um número mágico
Sim, é um número mágico
3, 3, 3
3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36
33, 30, 27, 24, 21, 18, 15, 12, 9, 6, e
Três é um número mágico


The 3 R's

Three it's a magic number
Yes it is, it's a magic number
Because two times three is six
And three times six is eighteen
And the eighteenth letter in the alphabet is R
We've got three R's we're going to talk about today
We've got to learn to
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
If you're going to the market to buy some juice
You've got to bring your own bags and you learn to reduce your waste
And if your brother or your sister's got some cool clothes
You could try them on before you buy some more of those
Reuse, we've got to learn to reuse
And if the first two R's don't work out
And if you've got to make some trash
Don't throw it out
Recycle, we've got to learn to recycle,
We've got to learn to
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Because three it's a magic number
Yes it is, it's a magic number
3, 3, 3
3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36
33, 30, 27, 24, 21, 18, 15, 12, 9, 6, and
3, it's a magic number

Espero que tenham gostado da música,é bem interessante na minha humilde opinião.
Então esse foi o primeiro post oficial do blog do terceiro ano...agora quem é aluno...mande seu trabalho (kk) ;)
by:Thamiris A.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Nós e o aquecimento global

Nós e o aquecimento global
Esta é a grande oportunidade para refletirmos: porque chegamos a esta situação? E repensarmos o futuro: valores, maneira de viver, de consumir, de produzir e de se organizar

O aquecimento global, comprovado por 100% dos cientistas, pesquisadores e observadores, é seguramente o maior desafio e perigo que a humanidade já enfrentou. O derretimento das calotas polares está elevando o nível do mar, podendo, nas próximas décadas, deixar em baixo d'água a maior parte das cidades costeiras. Terras agricultáveis estão se transformando em desertos e altas temperaturas tornarão inabitáveis as áreas hoje ocupadas. A queda econômica, as intensas migrações e a escassez dos recursos naturais instalarão conflitos nunca antes imaginados. A vida humana no planeta poderá se tornar inviável.
Como em qualquer situação de risco, esta é também uma grande oportunidade de refletir sobre o que nos levou a esta terrível situação, a repensar os rumos da humanidade, a nossa maneira de viver, consumir, produzir, de nos organizar em sociedade, os nossos valores. Afinal, a devastação do planeta está ocorrendo pela ação humana e comandada não por algum grupo terrorista ou revolucionário.
São as nações ditas "desenvolvidas", aquelas que têm comandando todo o processo de globalização, que possuem o poder financeiro, econômico, tecnológico, cultural e político, que se constituem como modelo e que têm imposto comportamentos, hábitos, visão de mundo e valores ao restante do planeta, as grandes responsáveis pela poluição causadora do aquecimento global. Praticamente toda a humanidade foi levada a admirar e perseguir o modelo de desenvolvimento destes países, seu padrão de consumo, a valorizar o acúmulo de bens como sinônimo de sucesso pessoal (por exemplo, o carro como símbolo de status), a incentivar a competição interminável como regra de relacionamento coletivo (o mercado, a política, os postos de trabalho e o esporte disputados com ferocidade cada vez maior).
É sabido que a pergunta certa já é meia ciência. Este é o momento de se fazer, diante de cada situação, de cada cenário e cada decisão perguntas essenciais: para que?, por que?, quais serão as conseqüências? Para que vivemos, estudamos ou trabalhamos? Qual é o sentido de nossas vidas? Por que as coisas são como são? Por que pessoas, organizações, governos, empresas, todos muito bem informados continuam a agir como se nada estivesse acontecendo e acreditando que magicamente o desastre será evitado? Por que trabalhamos tanto para produzir produtos que exaurem o planeta enquanto os que não o esgotam, como as atividades culturais, educacionais, de apoio aos mais necessitados, de solidariedade humana (tão necessários à imensa maioria da população mundial) são tão pouco valorizadas? Por que a humanidade gasta $1 trilhão anualmente em exércitos e armamentos e não consegue juntar 15% deste valor ($150 bilhões) para que as metas do milênio (que apontam para o desenvolvimento sustentável) sejam atingidas?
Por que não demos ouvidos aqueles que nos alertaram (nos tempos que a população de São Paulo nadava, pescava e bebia as águas dos rios Tietê e Pinheiros) que o nosso modelo de desenvolvimento iria acabar com os nossos rios e florestas? Por que, apesar da devastação ambiental, continuamos com o mesmo modelo de desenvolvimento? Por que não cuidamos do meio ambiente, não mudamos nossa matriz energética, nossos sistemas produtivos, nossos hábitos de consumo tendo conhecimentos, tecnologia e recursos para isso? Quem financia as campanhas dos políticos que mantêm o atual padrão do nosso crescimento econômico? Por que somos tão passivos, conformados e autores e colaboradores deste modelo econômico tão absurdo, injusto e predador? O bem estar se materializa unicamente por este sistema de consumo?
O historiador e jornalista britânico Anatol Lieven pergunta a respeito das terríveis conseqüências do aquecimento global: "Se isso acontecer, o que nossos descendentes farão com uma cultura política e de mídia que dedica pouca atenção a esta ameaça em comparação com esportes, bens de consumo, lazer e uma ameaça terrorista comparativamente insignificante? Eles lembrarão de nós como grandes modelos do progresso e da liberdade? Mais provavelmente, cuspirão em nossos túmulos".
*Oded Grajew, é presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, membro do Conselho do Pacto Global, das Nações Unidas; idealizador do Fórum Social Mundial; idealizador e ex-presidente da Fundação Abrinq (período 1990-1998); membro do Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico; ex-assessor do Presidente da República (2003)
Divulgação
Oded Grajew é conselheiro do Planeta SustentávelO aquecimento global, comprovado por 100% dos cientistas, pesquisadores e observadores, é seguramente o maior desafio e perigo que a humanidade já enfrentou. O derretimento das calotas polares está elevando o nível do mar, podendo, nas próximas décadas, deixar em baixo d'água a maior parte das cidades costeiras. Terras agricultáveis estão se transformando em desertos e altas temperaturas tornarão inabitáveis as áreas hoje ocupadas. A queda econômica, as intensas migrações e a escassez dos recursos naturais instalarão conflitos nunca antes imaginados. A vida humana no planeta poderá se tornar inviável.
Como em qualquer situação de risco, esta é também uma grande oportunidade de refletir sobre o que nos levou a esta terrível situação, a repensar os rumos da humanidade, a nossa maneira de viver, consumir, produzir, de nos organizar em sociedade, os nossos valores. Afinal, a devastação do planeta está ocorrendo pela ação humana e comandada não por algum grupo terrorista ou revolucionário.
São as nações ditas "desenvolvidas", aquelas que têm comandando todo o processo de globalização, que possuem o poder financeiro, econômico, tecnológico, cultural e político, que se constituem como modelo e que têm imposto comportamentos, hábitos, visão de mundo e valores ao restante do planeta, as grandes responsáveis pela poluição causadora do aquecimento global. Praticamente toda a humanidade foi levada a admirar e perseguir o modelo de desenvolvimento destes países, seu padrão de consumo, a valorizar o acúmulo de bens como sinônimo de sucesso pessoal (por exemplo, o carro como símbolo de status), a incentivar a competição interminável como regra de relacionamento coletivo (o mercado, a política, os postos de trabalho e o esporte disputados com ferocidade cada vez maior).
É sabido que a pergunta certa já é meia ciência. Este é o momento de se fazer, diante de cada situação, de cada cenário e cada decisão perguntas essenciais: para que?, por que?, quais serão as conseqüências? Para que vivemos, estudamos ou trabalhamos? Qual é o sentido de nossas vidas? Por que as coisas são como são? Por que pessoas, organizações, governos, empresas, todos muito bem informados continuam a agir como se nada estivesse acontecendo e acreditando que magicamente o desastre será evitado? Por que trabalhamos tanto para produzir produtos que exaurem o planeta enquanto os que não o esgotam, como as atividades culturais, educacionais, de apoio aos mais necessitados, de solidariedade humana (tão necessários à imensa maioria da população mundial) são tão pouco valorizadas? Por que a humanidade gasta $1 trilhão anualmente em exércitos e armamentos e não consegue juntar 15% deste valor ($150 bilhões) para que as metas do milênio (que apontam para o desenvolvimento sustentável) sejam atingidas?
Por que não demos ouvidos aqueles que nos alertaram (nos tempos que a população de São Paulo nadava, pescava e bebia as águas dos rios Tietê e Pinheiros) que o nosso modelo de desenvolvimento iria acabar com os nossos rios e florestas? Por que, apesar da devastação ambiental, continuamos com o mesmo modelo de desenvolvimento? Por que não cuidamos do meio ambiente, não mudamos nossa matriz energética, nossos sistemas produtivos, nossos hábitos de consumo tendo conhecimentos, tecnologia e recursos para isso? Quem financia as campanhas dos políticos que mantêm o atual padrão do nosso crescimento econômico? Por que somos tão passivos, conformados e autores e colaboradores deste modelo econômico tão absurdo, injusto e predador? O bem estar se materializa unicamente por este sistema de consumo?
O historiador e jornalista britânico Anatol Lieven pergunta a respeito das terríveis conseqüências do aquecimento global: "Se isso acontecer, o que nossos descendentes farão com uma cultura política e de mídia que dedica pouca atenção a esta ameaça em comparação com esportes, bens de consumo, lazer e uma ameaça terrorista comparativamente insignificante? Eles lembrarão de nós como grandes modelos do progresso e da liberdade? Mais provavelmente, cuspirão em nossos túmulos".

by:Tamara Elizeu

domingo, 14 de março de 2010

Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta

Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta
" Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada.
O ontem e o amanhã.” Mahatma Ghandi

1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo

O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade. A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.

2. Poupe Água e Energia

A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear

3. Não Desperdice

Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados

4. Cuide dos Animais e Plantas

Os animais – assim como as plantas (“A Vida Secreta das Plantas”) - sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles tem tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Seja responsável com os animais e as plantas sob sua responsabilidade. Não deixe que sofram desnecessariamente, cuide para que tenham água, alimento, conforto. Recuse a se divertir em rodeios e circos com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimentos dos animais. Empreste sua voz às plantas e animais que sofrem por que eles não tem como se defender.

5. Cuide das Árvores

Ajude a defender as árvores e florestas existentes. Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.

6. Não Polua

Use o menos possível o automóvel, programando suas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito estufa, engarrafa o trânsito. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveja seu comportamento, suas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e mude o que estiver provocando poluição ou degradação ambiental. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

7. Coleta seletiva de lixo

Lixo não existe. O que chamamos de lixo é matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos para fabricar novos produtos retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantenha duas vasilhas em sua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumule o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminhe à reciclagem. Se não houver coleta de lixo seletivo em sua comunidade encaminhe um abaixo-assinado às autoridades. Enquanto isso, procure doar seu material para quem faz reciclagem O material ‘úmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais. Cultive uma horta mesmo que em vasos e caixas e faça uma composteira mesmo que pequena, numa caixa.

8. Conheça e conviva com a natureza

Mantenha o contato com a natureza. Faça passeios na floresta, tome banho de cachoeira, vá à praia, contemple o por-de-sol, a lua cheia. Coloque os pés no chão. Cultive uma horta, um jardim. Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa. Procure no dicionário palavras como saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradáveis etc. Faça um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.

9. A natureza não vota e nem se defende. Faça você por ela!

Mesmo sozinho você pode denunciar as agressões ambientais. Escreva às autoridades, ao SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor de empresas, às autoridades, aos políticos, à imprensa. Participe de campanhas pela internet ou pessoalmente. Na hora de votar, escolha representantes comprometidos com a causa ambiental e acompanhe o mandato. Escreva a ele com sugestões e críticas que melhore a atuação na defesa do meio ambiente. Participe de atividades voluntárias e de alguma organização da sociedade civil sem fins lucrativos em sua comunidade.

10. Crie um clube de amigos do planeta na escola, ou associação!

A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de atuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA AÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE como plantar e cuidar das novas árvores, fazer coletas de sementes e produzir novas mudas, denunciar agressões ambientais, ajudar a implantar a coleta seletiva de lixo na escola, etc. Faça um PLANEJAMENTO COOPERATIVO envolvendo a todos para que tomem conhecimento da situação, proponham substituições de materiais e comportamentos, estabelecem metas quantitativas e períodos de tempo para promover as mudanças pretendidas.


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Fonte: http://www.jornaldomeioambiente.com.br/GestaoAmbiental/dezmandamentos.asp

by:Thamiris Alves

segunda-feira, 8 de março de 2010

DEZ COISAS A SE FAZER

Você quer ajudar a parar o aquecimento global?
Aqui estão 10 coisas que você pode fazer (e também a quantidade de dióxido de carbono que você vai deixar de emitir).

Troque uma lâmpada
Substituir uma lâmpada comum por uma lâmpada fluorecente evitará a emissão de 80 kilos de dióxido de carbono por ano.

Dirija menos
Ande, vá de bicicleta, faça revesamento de carros e use o sistema de transportes com mais frequência. Voce deixará de emitir 1 kilo de dióxido de carbono por cada 3,5 km que voce deixar de dirigir.

Confira os pneus
Manter seus pneus calibrados corretamente pode diminuir em mais de 3% o consumo de gasolina/álcool. Cada litro de combustível economizado reduz 2,5 kilos de emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

Use menos água quente
Aquecer a água demanda muita energia. Instale um chuveiro de baixa pressão e você deixará de emitir 180 kilos de dióxido de carbono por ano.

Recicle
Você pode reduzir 600 kilos na emissão de dióxido de carbono por ano se reciclar o lixo produzido em sua casa.

Evite produtos com muitas embalagens
Você pode deixar de emitir 600 kilos de dióxido de carbono se diminuir em 10% a quantidade de lixo que produz,

Coma menos carne
A produção de 1 caloria de proteína animal queima dez vezes mais combustíveis fosseis e emite dez vezes mais gás carbônico que a produção de 1 caloria de proteína vegetal. O Brasil ocupa o quarto lugar com maior responsabilidade pelo efeito estufa por conta das queimadas para pastagens.

Plante uma árvore
Uma única árvore absorverá 1 tonelada de dióxido de carbono durante sua vida.

Desligue os aparelhos eletrônicos
Simplesmente desligar sua televisao, DVD player, som e computador quando não estão sendo utilizados, reduzirá a emissão de toneladas de dióxido de carbono por ano.

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by: Tamara Elizeu